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Uma história contada na primeira pessoa!
Olá, Chamo-me Élio Silva, tenho 45 anos e sou o proprietário da Quinta do Pinheiro.
Esta propriedade encontra-se nas mãos da minha família desde o tempo dos meus bisavós, estamos a remontar aos finais do século XIX.
No início, a propriedade produzia sobretudo Cereal, Vinho e Cortiça. Progressivamente a cultura do cereal foi dando lugar à vinha e ao amendoal.
Há cerca de 50 anos o meu Avô, Abel de Deus Silva, planta o que ainda hoje é considerado um dos Olivais mais bonitos do Concelho de Vila-Flôr. Na altura o Olival foi implantado em cerca de 6ha de vinha, num projecto misto de cultura visando um maior aproveitamento do solo.
Assim a vinha, o amendoal e o olival, tornam-se nos três principais pilares produtivos, até à minha chegada em Dezembro de 1993 por partilhas em vida de meu pai. Fruto de um longo processo jurídico entre meu pai e seu irmão, encontro uma Quinta abandonada! A minha formação académica na área da Administração e Gestão de Empresas, e a minha experiência profissional em sectores industriais como a têxtil e o calçado, também não me ajudavam muito à recuperação de um projecto agrícola...
Mas a paixão pelo Douro e pela terra falaram mais alto! Desde logo fui obrigado a tomar uma decisão estratégica: vinho ou azeite? (já que rapidamente me apercebi que o Amendoal era financeiramente inviável); Quer uma produção quer outra eram apaixonantes... Começo por produzir ambos os produtos, chego a criar uma marca de vinho, mas fui-me apercebendo que não tinha dimensão crítica nem dispunha de meios tecnológicos e infra-estruturas que me permitissem implantar a minha marca num sector tão competitivo como o dos vinhos.
Assim o destino da Quinta do Pinheiro estava traçado. Toda a vinha que estava no meio do Olival foi arrancada e substituída por olival em sistema de regadio.
No ano 2000 crio a marca "Quinta do Pinheiro", Azeite Virgem Extra, a partir do Olival que o meu Avô plantou, numa das regiões com melhores características edafoclimáticas (Terra / Clima) do mundo para este tipo de cultura.
Produzido a partir de frutos provenientes de um misto de variedades ímpar, como são a Cordovil, Verdeal Transmontana, Cobrançosa, Madural, e Redondal, e cujos frutos se encontram, salvo raras excepções, num estado fitossanitário excelente à altura da sua transformação em azeite, o azeite "Quinta do Pinheiro" encontra-se hoje nos melhores restaurantes e espaços gourmet sobretudo do Norte de Portugal e de alguns países da Europa.
Mas a Quinta do Pinheiro não se ficou por aqui, e num esforço de aliar o turismo à agricultura iniciou em 2001 a construção de uma moradia turística, que a partir de 2004 disponibiliza um espaço de lazer e de repouso e ao mesmo tempo possibilita ao viajante degustar entre outras coisas de alguns dos melhores azeites do mundo.
Em 2006 por força de um Decreto comunitário que obriga o azeite a ir à mesa numa garrafa com rolha inviolável, aparece a necessidade de produzir vinagre para fazer o galheteiro, e assim nasce a marca "Quinta do Pinheiro" Vinagre de Vinho Tinto e "Quinta do Pinheiro" Vinagre de Vinho Branco.
Igualmente em 2006 inicia-se a transformação de cerca de 4ha de amendoal velho em Olival, e que se vem a concluir em Fevereiro do corrente ano, aumentando assim o efectivo em mais 1430 plantas.
Não escondo a ninguém que não comercializo apenas a minha produção própria, desde cedo tive a necessidade de estabelecer parcerias com outros produtores e lagares para satisfazer os meus clientes, o que me tornou num provador deste precioso néctar, sendo hoje inclusivamente convidado por diferentes instituições quer para falar sobre a produção de azeite quer para dar a minha opinião como provador perante um painel de provas.
Élio Silva